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EUCARISTIA: MINHA ALEGRIA

 

Por Jaine Baía

Comunidade Rhema Pedrinópolis/MG

        Eucaristia significa reconhecimento, ação de graças, em grego é uma celebração da igreja católica, para lembrar a morte e ressurreição de Jesus Cristo, é também chamada de comunhão. Santo Agostinho já dizia: ”Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em nós, como fazemos com os outros alimentos que ingerimos, mas é Jesus Cristo que nos transforma nele”.

         Devemos sempre lembrar que somos filhos desejados e amados por Deus, que nos enviou seu filho, Jesus, para nos redimir de todos os nossos pecados, através do sacrifício do corpo e sangue de nosso senhor Jesus Cristo na cruz, ele confiou à sua igreja o memorial de sua morte e ressurreição. É o sinal da unidade, caridade, o banquete pascal no qual recebemos cristo, a alma é coberta de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.

          A comunhão da vida divina e a unidade do povo de Deus são expressas e realizadas pela eucaristia, mediante a celebração eucarística, já nos unimos a liturgia do céu e antecipamos a vida eterna. Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial: com seu corpo e seu sangue, com sua alma e divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies Eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem, “Na Eucaristia, nós partimos o único pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre”(santo Inácio de Antioquia).

        Assim como, quando nos sentimos doentes, tomamos remédios para nos curarmos e não sentirmos mais dor, assim é a Eucaristia, um remédio que nos cura de toda fraqueza, sentimos de inferioridade, egoísmo, falta de compreensão. A Eucaristia é o remédio para nosso corpo físico e também Espiritual, através da Eucaristia nos unimos a Cristo que é o pão vivo descido do céu, o cordeiro imolado por nós, cordeiro que tira os pecados do mundo. Na dor de Cristo é remida a dor de todo o homem.

          Na multiplicação dos pães, o Evangelista Lucas ajuda-nos a compreender melhor o dom e o mistério da Eucaristia. “Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e deu-os aos seus apóstolos, para que os distribuísse ao povo” (LC 9,16). Todos, observa São Lucas, comeram e ficaram saciados e ainda encheram doze cestos de pedaços que sobraram (LC 9,17), trata-se de um milagre surpreendente, que constitui como, que, o início de um longo processo histórico: o constante multiplicar-se na igreja do pão da vida nova para todos os homens. Não importa a raça, a cor ou a cultura, Jesus Eucarístico veio para todos nós.

         Como filhos de Deus, batizados no Espírito Santo, devemos receber a Eucaristia com devota participação. Deste pão de vida, remédio de imortalidade, nutriram-se inúmeros santos e mártires, tirando dele a força para resistir também a duras e prolongadas tribulações. Eles acreditavam nas palavras de Jesus pronunciadas em cafarnaum: ”Eu sou o pão vivo, descido do céu, se alguém comer deste pão, viverá eternamente” (JO 6,51).

        Cristo quis unir sua presença salvadora no mundo e na história ao sacramento da Eucaristia “Eu sou o pão vivo, descido do céu”! Jesus define-se, “o pão da vida”, e acrescenta: “o pão que hei de dar é a minha carne para que o mundo tenha vida” (JO 6,51). A pessoa que recebe a comunhão deve ter sempre a consciência de que é um sacrário vivo, pois está levando Jesus consigo, devemos sempre pedir orientação ao Espírito Santo para que nos dê o discernimento em relação a nossos pecados, afinal nós somos imperfeitos, cheios de defeitos, pecadores, mas com a orientação do Espírito conseguimos perceber que pecamos, nos arrependemos, procuramos a confissão, então, podemos ser sacrários vivos novamente. Afinal, Jesus quis fazer-se pão partido, para que todo o homem pudesse nutrir-se da sua própria vida, mediante a participação no sacramento do seu corpo e do seu sangue.

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